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Notícia

A Influência do Exercício Físico no controle da Pressão Arterial
Saúde

 

ALESSANDRO JOSÉ DA ROCHA 1076805
 
Curso de Especialização em Fisiologia e Biomecânica do Condicionamento Físico em Academias
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A INFLUÊNCIA DO EXERCÍCIO FÍSICO NO CONTROLE DA PRESSÃO ARTERIAL
 
Orientador: Prof. Ms. Eurípedes Barsanulfo Gonçalves Gomide
 
Centro Universitário Claretiano
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BATATAIS
2011
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A INFLUÊNCIA DO EXERCÍCIO FÍSICO NO CONTROLE DA PRESSÃO ARTERIAL
 
RESUMO
 
 
A pressão arterial é dada em mmHg (milímetros de mercúrio) e os valores referentes à aferição são usados para estimar a pressão exercida pelo sangue contra as paredes arteriais. A hipertensão arterial é ≥ (140 mmHg / 90 mmHg). Exercício Aeróbio e Hipertensão - Os exercícios físicos aeróbicos estão incluídos, não somente nas medidas não farmacológicas de tratamento da HAS, como, também, constituem componente importante de um tripé básico, em que se apóia a saúde (exercícios, alimentação adequada e equilíbrio emocional) na busca do bem-estar total. Exercícios Contra Resistidos e Hipertensão - O treinamento contra-resistência pode ser realizado utilizando diversos modos de sobrecarga, como pesos, máquinas especificas, elásticos, massa corporal ou outra forma de equipamento que contribua para o desenvolvimento da força, potência ou resistência muscular.
 
PALAVRAS CHAVE: Exercícios. Medicamentos. Pressão Arterial.
 
 
INTRODUÇÃO
 
 
O exercício físico sistematizado tem sido cada vez mais utilizado como tratamento não medicamentoso, quer seja como tratamento preventivo ou como auxiliar no tratamento curativo, de diversas doenças; e tem se mostrado eficiente no tratamento da pressão arterial. A proposta do presente trabalho é fazer um aprofundamento bibliográfico sobre a pressão arterial e como os exercícios aeróbios e anaeróbios podem contribuir para a reversão ou minimização deste quadro. Foi escolhido o tema hipertensão arterial sistêmica devido à magnitude do problema tanto no país como no mundo, e pela necessidade que sentimos quando começamos a trabalhar com este grupo especifico. É um dos mais importantes fatores de risco para o desenvolvimento das doenças cardiovasculares, explicando 40% das mortes por acidente vascular encefálico e 25% daquelas por doença arterial coronariana. (FLECK e KRAEMER, 1997)
O tratamento dessa doença envolve a terapia medicamentosa e a modificação de certos hábitos de vida, como alimentação, uso de drogas e inatividade física. O exercício pode ser um dos mais vantajosos procedimentos para o sujeito hipertenso, pois se trata de uma forma não farmacológica de prevenção e tratamento dessa doença. Dessa forma, existem relatos científicos da redução da pressão arterial de repouso apenas com a prática regular de exercícios físicos, tanto em indivíduos normotensos quanto em hipertensos. Nesse contexto, o presente estudo teve como objetivo revisar a literatura sobre os benefícios do exercício físico (aeróbio e de força) em relação ao controle da hipertensão arterial, assim como sugerir estratégias de prescrição.
DESENVOLVIMENTO
 
A pressão arterial é dada em mmHg (milímetros de mercúrio) e os valores referentes à aferição são usados para estimar a pressão exercida pelo sangue contra as paredes arteriais. Esse valor é o resultado do produto do débito cardíaco pela resistência periférica total, de acordo com a fórmula:
Pressão Arterial (PA) = débito cardíaco (DC) x resistência periférica total (RPT).
(III CONSENSO BRASILEIRO DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 1998)
Então é determinante da pressão, a volemia (volume de sangue), freqüência cardíaca, volume ejetado, viscosidade sangüínea, resistência periférica (vasoconstrição). (AMERICAN COLLEGE OF SPORT MEDICINE, 2000; III CONSENSO BRASILEIRO DE HIPERTENSÃO ARTERIAL,1998).
 
Classificação
A tabela a seguir mostra a classificação dos níveis de pressão arterial no adulto acima de 18 anos. (2) classificação diagnostica da hipertensão arterial (> 18 anos de idade)
 

Tabela 1
Classificação
Pressão Arterial (mmHg)
PAS (mmHg)
PAD (mmHg)
Ideal
< 120 e
< 85
Normal
< 130 ou
< 85
Normal Limítrofe
130 – 139 ou
85 – 89
Hipertensão leve (estágio I)
140 – 159 ou
90 – 99
Hipertensão moderada (estágio II)
160 – 179 ou
100 – 109
Hipertensão grave (estágio III)
≥ 180 ou
≥ 110
Font: Sixth Joint National Committee on Prevention, Detection, Evaluation and Treatment of High Blood Pressure, 2003

 
A hipertensão arterial é, portanto, definida como uma pressão arterial sistólica maior ou igual a 140 mmHg e uma pressão diastólica maior ou igual a 90 mmHg, em indivíduos que não estão fazendo uso de medicação anti-hipertensiva.
 
A hipertensão arterial sistêmica é classificada como:
HAS Primária ou essencial que representa 85-95% dos casos e tem como principal causa alterações genéticas. HAS Secundaria representando 10-15% dos casos, em que conhecidas as causas podem ser curadas, sendo suas principais causas as desordens renais, aórticas, gravidez, uso de drogas e desordens hormonais.
Fatores responsáveis pelo aumento da pressão sangüínea
 
“Muitos fatores influem na pressão sangüínea, como histórico familiar, idade, sexo, raça, dietas, gordura corpórea, biótipo, função renal, condicionamento físico e massa muscular envolvida nos exercícios.” (CHARLES, 1995)
 
Fatores pré-disponentes: Hereditário: parentes diretos (pais e avós hipertensos), Stress: secreção contínua de catecolaminas adrenérgicas provocando vaso-constrição, Alimentar: ingestão inadequada de sal, aumentando o volume de liquido no leito vascular. Ingesta de alimentos ricos em gorduras saturadas, Raciais: os negros jovens possuem predisposição e quando acometidos, a HÁ severa, Tabagismo e etilismo, Sedentarismo, Obesidade, Envelhecimento, Fatores diabéticos, Econômicos, políticos, sociais, etc.
 
Controle da Pressão Arterial
Conforme pudemos constatar o fluxo sangüíneo no interior dos vasos depende diretamente da pressão arterial: quanto maior a pressão, maior é o fluxo.
Portanto, é muito importante que nós tenhamos uma adequada pressão arterial, pois, se esta for muito baixa, o fluxo será insuficiente para nutrir todos os tecidos; por outro lado, uma pressão excessivamente elevada pode, além de sobrecarregar o coração, acelerar o processo de envelhecimento das artérias e, pior ainda, aumentar o risco de um acidente vascular.
Para que a pressão arterial em nosso corpo não seja nem elevada demais nem baixa demais, possuímos alguns sistemas que visam controlar nossa pressão arterial. (NETTER, 2000). Destacamos abaixo três mecanismos importantes que atuam no controle de nossa pressão arterial: Mecanismo Neural, Mecanismo Renal, Desvio do Fluxo Capilar.
 
Tratamento Medicamentoso
O objetivo do tratamento da hipertensão arterial é a redução da morbidade e da mortalidade cardiovascular do paciente hipertenso, aumentadas em decorrência dos altos níveis tensionais, sendo utilizadas tanto medidas não-medicamentosas isoladas como associadas a medicamentos anti-hipertensivos.
Os medicamentos anti-hipertensivos de uso corrente em nosso meio podem ser divididos em 6 grupos: Diuréticos; Inibidores adrenérgicos; Vasodilatadores diretos; Inibidores da enzima conversora da angiotensina; Antagonistas dos canais de cálcio; Antagonistas do receptor da angiotensina II (HUNT, BAKER, CHIN, 2001; Joint National Committee on Prevention, Detection, Evaluation and Treatment of High Blood Pressure, 2003; SIMÃO, 2004).
 
O Exercício como Tratamento Não Medicamentoso da Hipertensão Arterial
 
Exercício Aeróbio e Hipertensão  
 
Muito se tem falado dos efeitos benéficos da atividade física em indivíduos sadios e em indivíduos com algum distúrbio no equilíbrio de sua saúde, dentre os quais temos os hipertensos, os asmáticos, os obesos, os coronariopatas (ARAÚJO, 2001). Os exercícios físicos aeróbicos estão incluídos, não somente nas medidas não farmacológicas de tratamento da HAS, como, também, constituem componente importante de um tripé básico, em que se apóia a saúde (exercícios, alimentação adequada e equilíbrio emocional) na busca do bem-estar total. (COOPER, 1992)
A intensidade relativa de um exercício aeróbio pode ser determinada objetivamente pelo consumo de oxigênio ou estimada indiretamente através da freqüência cardíaca ou ainda pela sensação de esforço percebido, que é quantificada por um número entre 0 e 12 ou 0 e 20 representando, respectivamente, nenhum e máximo esforço. (III CONSENSO BRASILEIRO DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 1998; LUNA, 1989; MURRAY, 1985; SIMÃO, 2004) No caso da freqüência cardíaca, é problemático trabalhar com valores ou faixas estimadas por formulas genéricas para um dado indivíduo: é sempre potencialmente perigoso naqueles que apresentam doença coronariana ou que façam uso regular de betabloqueadores ou outras medicações de ação cronotrópica negativa. (LUNA, 1989; MURRAY, ARAÚJO, 2001)
Em estudo controlando variáveis independentes observam um grupo controle randomizado de hipertensivos recebendo tratamento com exercício placebo (ginástica calistenica com FC abaixo de 60% da FC máxima), para comparação e avaliação da eficácia dos exercícios aeróbicos na HAS (SIMÃO, 2004). Esse foi um importante estudo para evidenciar o efeito dos exercícios aeróbicos na queda da PA, nos hipertensos leves não medicados. Estudos constataram menor morbidade e mortalidade, por doenças do sistema cardiovascular, em indivíduos treinados fisicamente, com benefícios evidentes no subgrupo de hipertensos. (LEWINGTON, CLARKE, QIZILBASH et al., 2002; VASAN, LARSON, LEIP, 2001).
Um efeito compartilhado entre o exercício físico e algumas drogas é a redução no nível de atividade do SNS. Experimentos nos quais verificam hiperatividade adrenérgica em alguns hipertensos e nos estágios precoces da HAS. Com a utilização de exercícios físicos regulares de intensidade moderada por 40 minutos, três vezes por semana puderam constatar queda da PA de 10 a 15 mmHg nos indivíduos sedentários normo ou hipertensos. (ARAÚJO, 2001)
Estudos que avaliaram os efeitos decorrentes do exercício de membros inferiores na hemodinâmica sistêmica regional e nos níveis de catecolaminas plasmáticas, e evidenciaram que os efeitos anti-hipertensivos do pós-exercício em hipertensos, estariam correlacionados a importante e significante queda na RP e, também, a redução, sustentada na resistência vascular regional e nos níveis plasmáticos de catecolaminas que não foram evidenciados no grupo controle de normotensos. (ARAÚJO, 2001; VOLLMER, SACKS, ARD, 2001).
 
Prescrição de Exercícios Físicos
A prescrição de exercícios físicos da reabilitação cardiovascular na hipertensão arterial deve ser individualizada, levando em conta as condições clinicas e cardiológicas, as habilidades e aptidões, o grau sociocultural do indivíduo e as facilidades que a comunidade oferece. É importante que o programa a ser realizado se baseie em resultados obtidos em testes ergométricos, com monitorização da curva de PA, através da qual se verificam respostas anormais ao exercício. O nível atingido de PA na prova de esforço é também recurso subsidiário essencial para a determinação da intensidade do exercício proposto e seu acompanhamento. Os princípios gerais para a prescrição de exercícios são válidos para os portadores de hipertensão.
 
Intensidade
Elemento básico da prescrição do exercício, a intensidade constitui o problema de mais difícil resolução, quando se planeja um programa de exercícios. É necessário que se individualize e monitore, adequadamente, de modo a assegurar que a intensidade máxima prescrita não seja excedida. (AGARD, 2001; LEWINGTON, CLARKE, QIZILBASH et al., 2002; MACMAHONS, PETO, CUTLER,1995; MURRAY,1985).
A intensidade do exercício pode ser expressa em termos absolutos ou relativos. Geralmente, é prescrita como um percentual da capacidade funcional individual, utilizando a FC, o índice de percepção do esforço (ESCALA DE BORG), o número de METs ou o gasto energético estimado (VO2) para realizar os ajustes à intensidade desejada. (HUNT, BAKER, CHIN, 2001; SIMÃO,2004).
Habitualmente, recomendam-se intensidades de exercício na faixa de 40 a 85% da capacidade funcional, dependendo do estado clinico do hipertenso. A duração pode ser determinada, empiricamente, baseada nas respostas individuais. Contudo, a prescrição de intensidade deve também considerar os hábitos atuais de exercício do indivíduo. (FLECK e KRAEMER, 1997; SIMÃO,2004)
 
Duração
Ao longo da última década aumentaram progressivamente o número de estudos que mostram o efeito hipotensor do exercício físico no período pós-exercício. Em outras palavras, uma única sessão de exercício físico aeróbio diminui a pressão arterial para níveis significativamente inferiores àqueles observado no período pré-exercício ou mesmo àqueles observado num dia controle sem a realização de exercício. Ficou evidenciado ainda que essa queda pressórica depende do nível inicial da pressão arterial, isto é, pacientes hipertensos apresentam uma diminuição mais acentuada que indivíduos normotensos. Além disso, essa queda da pressão arterial depende da duração do exercício, mas independe de sua intensidade. O exercício físico realizado durante 45 minutos provoca queda mais acentuada na pressão arterial que o exercício físico realizado durante 20 minutos, enquanto que o exercício físico realizado em 30, 50 e 70% do consumo máximo de oxigênio provoca queda semelhante na pressão arterial. (FLECK e KRAEMER, 1997; FORJAZ, SANTAELLA, REZENDE et al., 1998; SIMÃO, 2004).
 
Freqüência do Exercício
A freqüência das sessões depende, em parte, de sua duração e de sua intensidade. Preconizam-se três a cinco sessões semanais, das quais uma ou duas podem ser realizadas de maneira recreativa. É importante que se atente para os resultados obtidos na avaliação física.
 
Exercícios Contra Resistidos e Hipertensão
 
Nos últimos anos, algumas das principais organizações normativas das relações entre atividade física e saúde vêm propondo pareceres sobre treinamento contra-resistência destinado a vários grupos, como idosos, portadores de doença cardiovascular e adultos saudáveis (KOCHAR, 1990; LUNA, 1989). De forma geral, esse tipo de atividade é considerado adequado e aconselhável a indivíduos aparentemente saudáveis ou portadores de doenças crônicas, em virtude de sua contribuição à aptidão física e funcional. Além disso, sua realização parece revestir-se de níveis razoáveis de segurança, mesmo na presença de doença cardiovascular (FLECK e KRAEMER, 1997; MURRAY, 1985; THOMPSON, 2004). O treinamento contra-resistência pode ser realizado utilizando diversos modos de sobrecarga, como pesos, máquinas especificas, elásticos, massa corporal ou outra forma de equipamento que contribua para o desenvolvimento da força, potência ou resistência muscular (III CONSENSO BRASILEIRO DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 1998). A resistência de cada exercício pode estar relacionada a determinado percentual da maior carga possível de ser mobilizada em uma única repetição máxima (1 – RM) ou relacionada a uma quantidade estipulada de repetições máximas (APPEL, 2000; FLECK et al,1997). Como em qualquer atividade física, ocorrem efeitos ou respostas fisiológicas durante e após a realização de um exercício contra-resistência. A elevação aguda da pressão arterial (PA) perante o exercício é regulado pelo volume de ejeção e aumento da resistência periférica. A importância da freqüência cardíaca, volume sangüíneo, volume de ejeção e aumento da resistência periférica. A importância da medida da PA reside no fato de averiguar o relativo estresse (pressão arterial sistólica multiplicada pela freqüência cardíaca).
Esse procedimento constitui-se numa forma segura de conduzir o treinamento, dando subsídios adicionais à manipulação de variáveis associadas à sua intensidade absoluta ou relativa (tipo de exercício, intervalo de recuperação, número de repetições e series, carga mobilizada e velocidade de execução). Recomenda-se o duplo-produto como fator mais indicado para avaliar a intensidade do exercício contra resistência. Assim, no dia-a-dia de um sujeito hipertenso, por exemplo, a medida eventual da PA após um exercício é um modo seguro e eficiente de acompanhar a magnitude das alterações pressórica (AMERICAN COLLEGE OF SPORT MEDICINE , 2000). Por essas possíveis diferenças estarem presentes nos estudos relacionando o exercício contra resistência às respostas prescritas agudas imediatas, a próxima seção tem por objetivo comparar os procedimentos utilizados na aferição da PA, considerando como os dois métodos indiretos poderiam ser utilizados para esse fim, visto que o método direto necessita de cuidados e equipamentos pouco acessíveis e pressupõe técnicas que poderiam ser consideradas cirúrgicas (AMERICAN COLLEGE OF SPORT MEDICINE,2000; FLECK e KRAEMER, 1997).
 
Segurança Cardiovascular
Aparentemente a sobrecarga imposta ao miocárdio tende a depender mais do tempo do exercício do que da carga em si. Assim sendo, exercícios contra resistência envolvendo cargas altas e poucas repetições, implicaria em menor trabalho cardíaco do que exercícios envolvendo cargas menores com maior número de repetições, como exercícios aeróbios. (FLECK e KRAEMER, 1997) Comparação do ou o DP encontrado frente a diferentes solicitações (1 RM; 6 RM; 20 RM; exercício aeróbio de 5 min; 10 min; 15min; e 20 min), e conclui que, segundo a análise do DP, exercícios contra resistência parecem acarretar menores solicitações cardíacas que exercícios aeróbios, e que o número de repetições parece ter influência maior do que a carga absoluta mobilizada. Já para o exercício aeróbio a intensidade parece ser o fator mais eficiente. (FARINATTI, 2000; FLECK e KRAEMER, 1997).
Os mesmos autores chegam a notar que exercícios aeróbios obtiveram a partir do décimo minuto, valores de DP que poderiam ter desencadeado em pacientes com angina pectoris, sensação de desconforto por dores no peito, com risco de intercorrencia cardíaca, e tal fato não ocorreu nos exercícios contra resistência. (FARINATTI, 2002)
Exercícios resistidos diversos também acarretam diferentes respostas cardiovasculares. Comparando a FC, PAS e DP frente a diferentes exercícios de força, obteve uma elevação significamente maior para a extensão de pernas (realizada em cadeira extensora), que para exercícios envolvendo a musculatura posterior da coxa exercícios de membros superiores. (FARINATTI, 2000, FARINATTI, 2002)
De forma aguda, ocorre um efeito hipotensivo pós-exercício que pode perdurar de alguns minutos até algumas horas subseqüentes ao término do exercício. Dados indicam que um menor número de repetições, mesmo com cargas relativamente altas, (6 RM), acarreta diminuição na PAS pós-exercício, mantendo este efeito por um tempo prolongado. Já para a pressão arterial diastólica (PAD), um número maior de repetições, com cargas menos intensas (12 repetições com 50% de 6 RM), gera maior diminuição pós-exercício. Estes dados, entretanto, não são consenso dentro da literatura. (FARINATTI, 2000)
 
Respostas Cardiovasculares Básicas
A resposta básica ao treinamento de força se refere ao que acontece durante uma série de um exercício.
Os estudos sobre a resposta básica têm-se concentrado sobre as respostas da pressão sangüínea, as fases concêntrica e excêntrica de um exercício. (FLECK e KRAEMER, 1997)
 
Freqüência Cardíaca e Pressão Arterial
A freqüência cardíaca e a pressão sangüínea aumentam substancialmente durante o treinamento dinâmico de força (FLECK e KRAEMER, 1997). Isto acontece com exercícios com equipamento, com pesos livres e isocinéticos (FLECK e KRAEMER, 1997; KOCHAR,1990). Os aumentos na pressão sangüínea e na freqüência cardíaca podem ser grandes: picos de pressão sangüínea de 320/250 mmHg e uma freqüência cardíaca de 170 batimentos por minuto foram relatados em um exercício de pressão de pernas com as duas pernas em 95% de 1RM durante uma serie até falha concêntrica voluntária na qual foi realizada uma manobra de valsalva. (FLECK e KRAEMER, 1997; WHELTON, CHIN, XIN et al., 2003) “Entretanto, as respostas de freqüência cardíaca e pressão sangüínea são também substanciais mesmo quando é feita uma tentativa para limitar a execução de uma manobra de valsalva.” (FLECK e KRAEMER, 1997) As respostas de pico de pressão sangüínea e de freqüência cardíaca normalmente ocorrem durante as últimas repetições de uma série até a falha concêntrica voluntária e são mais altas durante as séries com cargas submáximas até a falha voluntária do que durante series usando cargas de 1 RM (FLECK e KRAEMER, 1997). No treinamento dinâmico de força, ocorreram pressões sangüíneas mais altas, mas não freqüências cardíacas mais altas, durante a fase concêntrica do que durante a fase excêntrica de uma repetição. Além disso, a resposta da pressão sangüínea aumenta com a massa muscular ativa, mas a resposta não é linear. (FLECK e KRAEMER, 1997, SIMÃO,2004)
 
Volume Sistólico e Débito Cardíaco
O volume sistólico (determinado pela impedância elétrica) não aumenta significativamente acima dos valores de repouso durante a fase concêntrica do exercício de treinamento de força, seja quando são feitas tentativas para limitar o desempenho de uma manobra de valsalva, seja com o desempenho de uma manobra de valsalva (FLECK e KRAEMER, 1997, SIMÃO, 2004). Entretanto durante a fase excêntrica, sem e com uma manobra de valsalva, o volume sistólico aumenta significativamente acima dos valores de repouso e é maior do que durante a fase concêntrica de uma repetição. Durante as fases concêntrica e excêntrica de uma repetição, o debito cardíaco pode se elevar acima dos valores de repouso. Durante a fase excêntrica de um agachamento, o débito cardíaco pode alcançar aproximadamente 20 litros, enquanto durante a fase concêntrica de uma repetição ele pode apenas chegar a aproximadamente 15 litros. Contudo, durante um exercício envolvendo uma massa muscular menor, tal como a extensão do joelho, o débito cardíaco pode ser elevado acima de valores de repouso apenas durante a fase excêntrica de uma repetição. Esta diferença entre as fases excêntrica e concêntrica pode resultar em nenhuma mudança relevante dos valores de repouso no débito cardíaco e volume sistólico médios para a série inteira de um exercício envolvendo uma pequena massa muscular. (FLECK e KRAEMER, 1997; KOCHAR,1990)
A freqüência cardíaca não apresenta diferença importante entre as fases concêntrica e excêntrica de uma repetição, enquanto que o volume sistólico é significativamente maior durante a fase excêntrica de uma repetição. (FLECK e KRAEMER, 1997).
Ademais, o débito cardíaco maior na fase excêntrica, comparada com a concêntrica, é causado exclusivamente pelo aumento do volume sistólico.
 
 
 
Mecanismo da Resposta Pressora
Varias hipóteses foram levantadas em relação aos possíveis mecanismos da resposta pressora durante o treinamento de peso. Um aumento no débito cardíaco pode resultar em um aumento na pressão sangüínea. O débito cardíaco médio, no entanto, pode não se elevar durante o exercício de treinamento de força; foi demonstrada uma relação inversa significativa entre o débito cardíaco e as pressões sangüíneas sistólica e diastólica. Desse modo um aumento no débito cardíaco pode não ser um fator importante para o aumento da pressão sangüínea que, de fato, pode limitar o débito cardíaco. A pressão intramuscular aumentada pode aumentar a resistência periférica total ou obstruir o fluxo sangüíneo, resultando em pressão sangüínea aumentada. A pressão intramuscular durante as ações musculares estáticas pode ser muito alta. Existe uma grande variação intramuscular, mas mesmo durante as ações musculares estáticas de natureza moderada (40 a 60% do máximo) o fluxo sangüíneo pode ser obstruído. Durante a fase concêntrica de uma repetição a pressão intramuscular é provavelmente maior do que durante a fase excêntrica. (FLECK e KRAEMER, 1997, III CONSENSO BRASILEIRO DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 1998; MURRAY, 1985; SIMÃO, 2004). “Desse modo, as diferenças na pressão intramuscular entre as duas fases e seu efeito na pressão periférica total e no fluxo sangüíneo provavelmente contribuem para as pressões sangüíneas maiores durante a fase concêntrica do que durante a fase excêntrica.” (FLECK e KRAEMER, 1997) As pressões sangüíneas e as freqüências cardíacas são mais altas durante séries levadas até a falha concêntrica voluntária em aproximadamente 70% do peso máximo. As séries realizadas até a falha concêntrica voluntária com aproximadamente 70 a 85% de 1 RM são provavelmente de duração e carga suficientes para permitir que ocorram todos os fatores que contribuem para um aumento na pressão sangüínea e na freqüência cardíaca, enquanto as séries realizadas com cargas mais pesadas ou mais leves são insuficientes em duração ou intensidade para permitir que todos os fatores contribuam para a reação de pressão. (AMERICAN COLLEGE OF SPORT MEDICINE, 2000; SHOJI et al,1997)
 
Adaptações Cardiovasculares Crônicas Durante o Exercício Resistido
O treinamento cardiovascular tradicional resulta em adaptações que permitem o desempenho de um dado trabalho submáximo com menos stress. Isto também foi recentemente demonstrado para o treinamento de força.
 
Freqüência cardíaca, pressão sangüínea e duplo produto.
Vários estudos têm demonstrado claramente que o treinamento de força pode produzir o estresse cardiovascular durante o treinamento de força. Fisiculturistas homens, durante series até a fadiga concêntrica voluntária em 50%, 70%, 80% e 100% de 1 RM, apresentam pressões sangüíneas sistólicas e diastólicas intra arteriais máximas mais baixas do que homens sedentários e homens com pouco tempo de treinamento em força (6 a 9 meses de treinamento). Os fisiculturistas, neste estudo, eram mais fortes do que outros indivíduos e portanto, tinham uma resposta de pressão menor não apenas com a mesma carga relativa de trabalho mas também com cargas de trabalho absolutamente maiores. Os fisiculturistas também têm freqüência cardíaca e duplos produtos, mas não pressões sangüíneas, mais baixas durante a ergometria do braço na mesma carga de trabalho absoluta do que estudantes de medicina (FLECK e KRAEMER, 1997, LE GALL,1981).
 
A Prescrição do Exercício de uma Forma Geral
 
O exercício físico regular reduz a pressão arterial, além de produzir benefícios adicionais, tais como diminuição do peso corporal e ação coadjuvante no tratamento das dislipidemias, da resistência à insulina, do abandono do tabagismo e do controle do estresse. Contribui, ainda, para a redução do risco de indivíduos normotensos desenvolverem hipertensão, portanto, como prevenção. (SIMÃO,2004)
O comportamento da pressão arterial com o exercício depende de o componente predominante ser estático ou dinâmico. Na forma predominantemente dinâmica temos um aumento do nível sistólico diretamente proporcional à intensidade do exercício, sem alteração e até com discreta redução do nível diastólico. Valores sistólicos ao redor de 200 mmHg são típicos de um esforço máximo dinâmico gradativo em um adulto saudável, com rápido descenso com a interrupção do esforço. Já no exercício predominante estático temos um aumento bastante importante dos níveis sistólicos e diastólicos, provocado primariamente pelo aumento da resistência periférica vascular, não sendo incomum valores súbitos acima de 400/250 mmHg durante exercícios feitos com cargas altas, superiores a 80% de uma repetição máxima 20. interessantemente, essas cifras elevadas não têm sido acompanhadas de acidentes encefálicos, mesmo em coronariopatias ou hipertensos. Na realidade, valores diastólicos elevados acarretam maior perfusão coronariana, especialmente pela coronária esquerda, e podem explicar a ótima tolerância relativa dos coronariopatas a esse tipo de trabalho físico. Com base nesses dados fisiológicos e em considerável experiência clínica acumulada nos últimos anos, os exercícios de fortalecimento muscular passaram de proibidos a recomendados para portadores de doenças cardiovasculares (LE GALL, 1981; SHOJI, 2000). Hipertensos fisicamente treinados, especialmente quando através de exercícios predominantemente aeróbios e dinâmicos, tendem a apresentar uma redução modesta, porém clinicamente relevante, dos seus níveis tensionais (III CONSENSO BRASILEIRO DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 1998). Exercício físico regular também tem se mostrado uma estratégia eficaz para reduzir complicações clínicas decorrentes da hipertensão arterial, tais como o acidente vascular encefálico (FREITAS, CARVALHO, NEVES et al., 2001). Esses achados não são universais e parecem apresentar uma alta variabilidade individual. Essas alterações já podem ser observadas com algumas poucas sessões e são mais evidentes nas primeiras 16 horas seguintes ao exercício (SHOJI, FORJAS et al., 2000), muito embora apenas recentemente se comece a esclarecer os mecanismos fisiológicos associados a esse efeito agudo tardio, que é denominado hipotensão relativa pós-exercício. (LUNA, 1989) Tanto para segurança quanto para a saúde, a atividade física deve sempre ser realizada, passando-se pelas seguintes fases: período de aquecimento; período especifico e desaquecimento ou “volta à calma”. (AGARD, 2001; LEWINGTON, CLARKE, QIZILBASH et al., 2002; SIMÃO, 2004) Muitos estudos ainda deverão ser realizados, com maior controle das variáveis intervenientes para que determinem com maiores detalhes os mecanismos pelos quais o exercício físico, de fato, reduz os níveis tensionais de indivíduos hipertensos, dando embasamento experimental mais forte às pesquisas atuais. (FARINATTI, 2002; FLECK e KRAEMER, 1997)
A pressão arterial sistólica como diastólica pode ser reduzida em um grau elevado com um programa de exercícios adequados. Os efeitos hemodinâmicos dos exercícios estáticos e dinâmicos diferem. Durante os exercícios dinâmicos, aumentam as necessidades de oxigênio nos músculos, aumentando também a ventilação por minuto, aumentando-se o débito cardíaco e reduzindo as resistências periféricas regional, tendo assim um aumento da pressão sistólica, enquanto a diastólica permanece inalterada ou aumenta muito pouco. Por outro lado, os exercícios estáticos elevam tanto a pressão sistólica como a diastólica. As respostas também mudam a nível do número de músculos que estão em ação: exercícios localizados (monoarticulares) aumentam mais a PA do que os gerais (pluriarticulares), lembrando também que um exercício dinâmico por unidade de tempo prolongada pode elevar a PA. (LUNA, 1989; AMERICAN COLLEGE OF SPORT MEDICINE, 2000; III CONSENSO BRASILEIRO DE HIPERTENSÃO ARTERIAL,1998)
Para que o exercício traga benefícios ao hipertenso deve-se atentar para o tipo, intensidade, freqüência e duração do treinamento físico.
 
Tipo de Exercício
A realização de exercício físico provoca uma série de respostas fisiológicas nos sistemas corporais e em particular no cardiovascular. Objetivando manter a homeostasia celular diante do rápido aumento das necessidades metabólicas, há um incremento substancial do débito cardíaco, uma redistribuição do fluxo sangüíneo e um elevação da perfusão circulatória para os músculos ativos. Contudo, sabe-se que o exercício físico regular – prevalentemente dinâmico ou estático – contribui para a redução da pressão arterial em hipertensos, tanto por um componente agudo tardio como pelo efeito crônico da repetição periódica e freqüente. (FARINATTI, 2002; FLECK e KRAEMER, 1997).
 
Intensidade do Exercício
O exercício leve a moderado possui efeito hipotensor semelhante ou mesmo superior ao exercício intenso, e a pressão arterial se eleva menos durante a sua execução. Aconselha-se que o exercício seja de intensidade adequada para a redução da pressão arterial é aquele que atinge de 50 a 70% do VO2 Max ou 50 a 70% da freqüência cardíaca de reserva. Em contrapartida, exercícios físicos muito intensos, realizados acima de 80% da freqüência cardíaca de reserva, ou 80% acima do consumo máximo de oxigênio, têm pouco efeito sobre a pressão arterial de hipertensos. (CHARLES, 1995; FLECK e KRAEMER, 1997; SIMÃO, 2004)
Esse valor pode ser deduzido pela FC de reserva calculada pela fórmula:
Assim FC treino = (FCmax – FCrepouso) X %intensidade (50 a 70) + FCrepouso
 
Freqüência do Exercício
Para que haja algum efeito hipotensor é recomendável uma freqüência mínima de 3 vezes por semana. Freqüências de exercícios semanais maiores produzem maior efeito hipotensor.
 
Duração do Exercício
Possui relação direta com a condição física do indivíduo. Tempos maiores de exercícios (40 minutos) são mais eficazes que períodos curtos de exercícios (10 minutos) para obter o efeito hipotensor. Recomenda-se que o exercício tenha de 30 a 60 minutos de duração.
A prática de alongamento e exercícios de relaxamento e respiratórios são fundamentais no término de cada prescrição de treinamento, para o retorno da PA a seus níveis normais (III CONSENSO BRASILEIRO DE HIPERTENSÃO ARTERIAL,1998).
 
Duplo-produto
A análise dos sinais vitais durante a atividade física usa normalmente como parâmetro qualitativo e de segurança cardiovascular, a freqüência cardíaca e a pressão arterial, de forma isolada ou conjunta, dos indivíduos submetidos ao procedimento. Entretanto para indivíduos hipertensos (assim como para outras faixas populacionais como idosos, diabéticos, obesos, ou mesmo indivíduos normotensos), se faz necessário a análise de um terceiro fator: o duplo-produto (DP).
O DP é definido como produto entre freqüência cardíaca e pressão arterial sistólica (FC x PAS). O DP tem forte correlação com o consumo de oxigênio do miocárdio apresentando-se como o melhor preditor indireto do esforço cardiovascular devendo ser usado como parâmetro de segurança do sistema cardiovascular. (AMERICAN COLLEGE OF SPORT MEDICINE,2000; FARINATTI, 2000)
 
CONCLUSÃO
 
Os benefícios da atividade física para a saúde têm sido amplamente documentados em numeroso relatos. Esses benefícios incluem: redução no risco de morte por doenças cardiovasculares; redução no risco de desenvolver diabetes, hipertensão e câncer de cólon e mama; melhoria do nível de saúde mental; ossos e articulação mais saudáveis; melhor funcionamento corporal e preservação da independência de idosos; controle do peso corporal; correlações favoráveis com redução do tabagismo e abuso de álcool e drogas. (AMERICAN COLLEGE OF SPORT MEDICINE, 2000; FARINATTI 2002; III CONSENSO BRASILEIRO DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 1998; FLECK e KRAEMER, 1997)
É importante, portanto, procurarmos desenvolver, na população, um estilo de vida mais ativo como instrumento valioso na melhora dos padrões de saúde.
É importante observar que a atividade física deve ser introduzida de forma gradativa na rotina de vida das pessoas, respeitando os limites do corpo. Sua prática deve ser regular e continuada para que seus benefícios se tornem evidentes.
Vários estudos mostram que se reduzirmos a pressão arterial diastólica média de uma população em cerca de 4 mmHg, em um ano, teremos uma redução de 35 a 42% de AVE, nessa comunidade.
Existem vários estudos evidenciando os benefícios do exercício no tratamento da hipertensão arterial, alguns relatam os benefícios dos exercícios aeróbios, outros dos exercícios resistidos, de maneira às vezes até controversa.
A meu ver qualquer tipo de exercício pode ser ministrado ao portador de hipertensão arterial sistêmica desde que respeitando os níveis de sobrecarga imposta ao miocárdio que pode ser medido através do duplo produto e que impõe níveis de segurança para o hipertenso. Bem como prescrever os exercícios mediante os resultados individuais obtidos na avaliação física. Talvez a melhor prescrição seja a integração dos dois tipos de exercícios. Levando em consideração estas margens de segurança qualquer exercício pode ser realizado por hipertenso, podendo escolher o tipo de exercício que ele mais gosta e que com certeza o fará aderir com mais facilidade a um programa de exercícios.
Os profissionais da área de saúde Educação Física devem estar atualizados a respeito desses conceitos, para que possam desenvolver estratégias para o estimulo a aquisição e a manutenção da prática de exercícios.
 
REFERÊNCIAS
 
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FARINATTI, Paulo de Tarso Veras; ASSIS, Bruno F. Estudo da freqüência cardíaca, pressão arterial e duplo-produto em exercícios contra-resistência e aeróbio continuo. Revista brasileira de atividade física e saúde Vol. 5 Nº 2, 2000.
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ALESSANDRO JOSÉ DA ROCHA 1076805
 
Curso de Especialização em Fisiologia e Biomecânica do Condicionamento Físico em Academias
 
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